3.4.10

Exercício (eu, o Cazuza e pessoas de cabelos enrolados adoramos um amor inventado)

Que estranho seu Cristo, Rio
De braços abertos sem proteger ninguém
Do frio do abandono, solidão, pensamentos soltos
e eu já não sei onde terminam ou começam histórias
se coloco palavras por ser ou pra rimar

Eu preciso dizer que não te amo
Passageiro
Essa tristeza existe só pra depois a gente medir o amor feliz
Como eu vou saber?
Você vai saber

Não tem mentira, não
Tá tudo aqui, embrulhei numa trouxinha pra despejar na sua cama
Encaixa aí
Essa marra, minha raiva, pecinha por pecinha de um quebra-cabeça imperfeito de quebra coração, quebra ilusão
Com a gente não é assim não, amor
Desculpe dizer: esses versinhos são pra mim, nenhum pra você

2 comentários:

Julieta disse...

escova progressiva feelings.

MarioEugenio disse...

Escolhi essa como poderia ter escolhido qualquer outra pra deixar aqui minha admiração pela forma deliciosa que vc escreve.Parabens!!
MarioEugenio
PS: Só para avisar: adicionei KeepWalking e os Tribuneiros nos meus "way points" do velejarnorio.blogspot.com