22.2.08

Saudade, amor, que saudade

Chamei de saudade instalada, aquela que realmente é.
Não é a falta cotidiana, o não estar mais, é o nunca. O não estar e reticências (porque saber se é um ponto final não temos como, mas sempre parece).
Tem tanta saudade na vida, mas a saudade instalada é aquela que já entendeu que não adianta gritar, então chora baixinho mesmo.
Saudade é o registro do amor que só pôde ir porque um dia pôde ficar.

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2 comentários:

Leticia Wahmann disse...

chorei baixinho lendo isso hj.....

Mila Feiten disse...

sob medida pros corações rasgados. lindo.