Reflexões sobre o ano pós-Carnaval 2006. Ali escrevi:
“Desde que a mulata bossa nova caiu no huly-guly e só dá ela na passarela vale a máxima do vou beijar-te agora, não me leve a mal que hoje é Carnaval. (...) São 361 dias de perfeccionismo, dor de cabeça e estômago queimando de tanto sapo que se engole, uma fortuna gasta no divã para não infartar aos 30 anos e no primeiro acorde do cavaquinho se começa a entender que a vida tem que não ser séria por 4 dias.
Não vai dar, não vai dar não, você vai ver a grande confusão. Essa história de quero todas não me leve a mal hoje eu tô bebendo mais não me faz correr atrás. Eu sou a filha da Chiquita Bacana, não entro em cana porque sou família demais! Até a próxima letra... Chiquita Bacana lá da Martinica? Existencialista com toda a razão, só faz o que manda o seu coração. Menina vai, com jeito vai, senão um dia a casa cai. Então tá combinado! As águas vão rolar e garrafa cheia eu não quero ver sobrar, estou aprendendo que sem sassaricar essa vida é um nó, o negócio é seguir a turma do funil: todo mundo bebe mas ninguém dorme no ponto. Ô abre alas que eu quero passar!Se dá alegria faz também sofrer, ô balancê balancê quero dançar com você, se você fosse sincera veria que eu fiz tudo pra você gostar de mim, oh meu bem não faz assim comigo não, você tem que me dar seu coração. No Carnaval, band-aid tapa até buraco no peito. Essa história de gostar de alguém já é mania que as pessoas têm. A gangue só me chama de palhaço e a minha colombina que é você só quer saber de iê iê iê.
Ai, ai, ai ai, está chegando a hora, o dia já vem raiando, meu bem, eu tenho que ir embora pro resto da vida de todo dia. Só falta um ano pro próximo Carnaval, vou fazer o possível para não esquecer o refrão. Agora é esperar a apuração mas pra mim o clima de viver intensamente 4 dias mesmo sabendo que tudo vai acabar na 4a feira de cinzas é campeão!”*
Não esqueci o refrão, a canoa não virou, eu chego láááá.
*publicado em fev/06 - Seu Martin 1
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